terça-feira, 30 de novembro de 2010

Barcelona, em seu aniversário, goleia Real Madrid por 5 X 0

            Acachapante, avassalador, fantástico, inacreditável. Não é muito fácil descobrir elogios e adjetivos que  possam definir completamente o verdadeiro futebol, que é praticado apenas na Catalunha, em especial no Barcelona. Os Blaugranas receberam o Real Madrid para "Él Clasico" no Camp Nou, em partida válida pela 13ª rodada de La Liga. Era esperado um clássico de verdade, um encontro dos galáticos vestidos de brancos e comandados pelo competentíssimo Mourinho e os "blaugranas", com seu futebol de posse de bola e infiltração (pedreiros não gostam muito...) na defesa adversária. O técnico do time catalão avisou pela imprensa que não mudaria o estilo de jogo do Barcelona para o clássico, pois eles só sabem jogar daquela maneira. Ainda bem.
          O que se viu, na verdade, desde o primeiro minuto de jogo, foi que o Barça estava em campo para dar aula de futebol e ser visto e apreciado, sem moderação. Los Blancos estavam estáticos, sem qualquer reação diante do toque rápido do futebol catalão. Aos mais de 60 mil expectadores presentes, soma-se mais 11 jogadores do R. Madrid. A conta começou a ser feita logo aos 10 minutos de jogo quando Iniesta, aproveitando o espaço que Sérgio Ramos deixou livre durante todo o primeiro tempo, deu passe em diagonal para Xavi que ajeitou a bola com o calcanhar e a fez cair mansamente em sua frente para bater e encobrir o arqueiro Casillas, que foi buscar a primeira das cinco bolas que foram parar no fundo de suas redes. O Real Madrid via os jogadores do Barça jogarem entre suas linhas imóveis de marcação, passando a bola de pé em pé. Assim, viram Xavi virar o jogo, da direita para esquerda, e achar Villa sozinho na ponta da grande área. O camisa 7 levou Sérgio Ramos até dentro da pequena área, de onde centrou para Pedro, com Marcelo chegando atrasado na marcação, ampliar a vantagem blaugrana.

Xavi comemora seu belíssimo gol.
         A estrela maior Madridista, Cristiano Ronaldo, se viu anulado o jogo todo por uma marcação fortíssima de de muito perto feia por Puyol. O camisa 7 de Madrid teve um faniquito e, aos 30 minutos, empurrou Pepe Guardiola quando este foi devolver a bola para cobrança de lateral do time de Madrid. Confusão armada, clima tenso e cartão amarelo para o goleiro Valdés, que veio tirar satisfações. Depois dessa confusão, o Barça esperava o Real Madrid em seu campo de defesa, aguardando a chance do contra-golpe. Mesmo com a inversão de lados de C. Ronaldo e Di Maria, sumido de jogo, o Real não levava perigo ao gol do Barça, e quando tentava armar jogadas, errava passes demais no meio campo. O jogo seguiu assim até os 54 minutos de jogo quando Messi, que estava discreto no jogo, aproveitou os espaços que Marcelo, que se arriscava mais ao ataque, e deu passe em diagonal para Villa, que deixou o zagueiro Pepe falando sozinho e tocou para o fundo das redes, ampliando o placar para 3 a 0.

David Villa após seu 2º gol.
      Lionel Messi, que no esquema de Guardiola, tem liberdade para circular pro todos os setores do ataque, voltou a servir Villa, aos 57 minutos de jogo, novamente pela direita em passe diagonal, que estava na ponta esquerda da grande área. David esperou a saída de Casillas para tocar a bola entre as pernas do goleiro merengue e decretar de vez o fim de jogo para o Madrid. Ao menos era o que parecia. Pepe Guardiola começou a mexer no time para preservar jogadores importantes. O primeiro a sair foi justamente Villa, dando lugar para o garoto Bojan que, em 1 minuto em campo, teve duas chances claras de gol. Na primeira, ele se enroscou na corrida e quase tropeçou, enquanto na segunda ele bateu firme, da direita, para defesa de Casillas. Logo após foi a vez de Xavi dar lugar a Keitá e Pedro para Jeffren. Os meninos das "canteras" do Barça mostraram vontade e, aos 91 minutos, Bojan, novamente aproveitando o espaço deixado por Marcelo no lado direito do ataque blaugrana, cruzou para Jeffren marcar um gol com o carimbo das categorias de base que funcionam.
Momento do gol de Jeffren. Categoria de base é isso.
       Depois desse gol, o caldo engrossou e Sérgio Ramos, que havia perdido todas para Messi, resolveu descontar acertando um pontapé criminoso no argentino e, já no meio da confusão, empurrou o zagueiro Puyol. Resultado: expulsão do camisa 4 Madridista e suspensão.
Ataque de pelanca de C. Ronaldo.
       Foi um jogo sensacional de uma equipe só. José Mourinho foi correto ao afimar que o "Barcelona é um produto acabado. No Real Madrid ainda há muito que ser feito." Concordo, Special One, mas que essa derrota foi retumbante e vai pesar muito, ah isso vai.

sábado, 27 de novembro de 2010

Um Milan apagado e o empate justo da Sampdoria


             Em jogo válido pela 14 ª giornata da Lega Calcio, a Sampdoria, que afastou definitivamente Antonio Cassano de seu elenco por motivo de indisciplina (imagina que o ragazzo chingou o presidente da Samp, manja ?) recebeu em seus domínios, na cidade de Gênova, Estádio Luigi Ferraris, o líder na luta pelo Scudetto, Milan, e arrancou um empate que, na bem da verdade, se anunciava desde que a bola rolou. O que mais chamou a atenção foi o lapso de memória do técnico Allegri quando, ao tomar o gol de empate, só resolveu mexer no time aos 90 minutos de jogo. Chama-se lapso pois ele dever ter esqu3ecido que treina o Milan e não mais o Cagliari onde, com todo respeito ao time, um empate fora de casa é um resultado positivo e comemorável.

            A formação inicial do Milan era Abbiati; Abate, Nesta, Thiago Silva e Bonera; Gattuso, Ambrosini e Boateng; Seedorf; Robinho e Ibra. Os 3 volantes, com licença para matar, trabalharam bom, execeção feita a Boateng, que pareceu um pouco distante e poderia ser trocado por Flamini. Robinho, é de se destacar, jogou um bom primeiro tempo, assim como Abate na lateral direita e a dupla de zaga. Ibrahimovic estava mais aéreo este jogo e não foi decisivo como de costume, e, talvez por isso, as ações ofensivas eram sempre iniciadas pelo camisa 70, mas morriam na falta de velocidade de Seedorf e na sonolenta atuação do camisa 11.

           O primeiro lance de ataque que se pode destacar foi aos 22 minutos de partida, quando estava bem claro que a Sampdoria estava muito satisfeita com o empate, se fechando bem e marcando atrás da linha de meio-campo. Robinho recebeu a bola na entrada da área do goleiro Curci e bateu com força, mas o arqueiro da Sampdoria, bem posicionado, defendeu. Aos 34 minutos, Seedorf também arriscou de fora da área, mas parou novamente em Curci. O placar só foi alterado aos 43 minutos quando, em boa tabela na direita com Ibrahimovic, Robinho recebeu a bola de volta perto da marca do pênalti e bateu no contrapé do arqueiro da Samp e estufou as redes. Quarto gol do "pedalada boy" na Lega Calcio e, o mais importante, o Milan em vantagem. Nesse momento, o time do lado vermelho de Milão estaria indo à 32 pontos, se isolando, e muito, na liderança.

          Na segunda etapa os papéis se inverteram e foi a Sampdoria que partia para o ataque, procurando o gol de empate, resultado que parecia julgar perfeito. Contando com Guberti na armação das jogadas e Pazzini e Marilungo no ataque, o time de Gênova pressionava a saída de bola do Milan e oferecia muito perigo a meta de Abbiati. O goleiro careca do Milan trabalhou e muito bem. Até que, aos 59 minutos, em escanteio cobrado pelo lado esquerdo, o defensor Gastaldello se livrou da marcação de Nesta e tocou de cabeça para Pazzini que, contando com uma falha de Thiago Silva, cabeceou para dentro das redes de Abiatti, empatando o jogo e deixando os torcedores da Samp "tutti pazzi", como dizia o cartaz mostrando no momento do gol.

         Era de se esperar que Massimiliano Allegri alterasse o time, colocando-o mais ofensivo. Ronaldinho Gaúcho ainda estava de castigo, mas seria uma boa opção aos 75 minutos de jogo, por exemplo. entretanto, Allegri deixou o Milan chegar aos 90 minutos com os mesmo jogadorse que iniciaram a partida. Tudo bem que eles estavam pressionando e Robinho se movimentava bastante, ao contrário de Slowdorf, que perdeu uma chance de gol daquelas que qualquer um faria, e Ibra, que parecia bastante cansado com a maratona de jogos. Faltou alguém falar ao Max que ele agora treina o Milan, não mais o mediano Cagliari, e que suas ambições devem ser maiores do que um empate fora de casa. Ronaldinho Gaúcho entrou aos 90 minutos e Flamini aos 89 para o primeiro bater dois escanteios e o segundo nada fazer. Fim de papo, empate de 1 a 1.


       Com esse empate murcho, o Milan permanece na liderança, agora com 30 pontos, seguido pela Lazio, com 26, e Napoli, com 24. A Internazionale, que joga amanhã, segue em sexto lugar, com 20 pontos, a Juventus, que joga agora com a Fiorentina, está até o momento, com 23 pontos na 4ª posição. A Roma segue com 22 pontos, na 5ª posição.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Futebol Carioca em evidência... Carioca ?


           
            O BR-10 está às vésperas de terminar e, se não houver qualquer cataclisma de imbecilidade ou de incompetência, o título do campeonato nacional mais chato (por ser no sistema de pontos corridos) irá para o Fluminense. O time das Laranjeiras tem pela frente, nas próximas duas rodadas, o Palmeiras, na Arena Barueri e na última rodada terá o Goiás, já rebaixado, no Engenhão, no jogo provável da entrega das faixas e do 4 º troféu, em 5 anos seguidos, para Muricy Ramalho. Seria o segundo título nacional reconhecido pela CBF (desde 1971) e o terceiro, se contarmos as conquistas do "Robertão" (Campeonatos Brasileiros disputados antes de 1971), que iria para o Tricolor carioca.

           Vale acrescentar que essa conquista manteria o título brasileiro no Rio de Janeiro, já que o atual campeão é o Hexacampeão Flamengo, que ostenta 5 títulos reconhecidos pela CBF e campeonato de 1987, que todos deveriam e aceitar como válido, tanto para o Flamengo quanto para o Sport. A imprensa está em vias de alardear que o "Rio de Janeiro, além de mandar bala, manda também no Futebol". 


           É bonito, é legal ler e ouvir isso, mas, se qualquer um for mais crítico, sabe que não há quase nada de futebol carioca nessas conquistas. É esse ponto que deve ser esclarecido. Não há, tanto no atual campeão quanto no provável campeão do BR-10, muito do futebol carioca, não há muitas "pratas da casa", os jogadores da base que se tornaram profissionais, ou mesmo, não nem tantos jogadores nascidos no Rio de Janeiro se olharmos com atenção os considerados times titulares. Vejamos:


       A escalação ideal do Fluminense, com as cidades onde nasceram os jogadores, é: Ricardo Berna (São Paulo, SP), Mariano (São João, PE), Gum (São Paulo, SP), Leandro Euzébio (Cabo Frio, RJ) e Carlinhos (Vitória da Conquista, BA); Valencia (Florida, Colômbia), Deco (São Bernardo do Campo, SP), Diguinho (Canoas, RS) e Conca (Buenos Aires, Argentina); Fred (Teófilo Otoni, MG) e Émerson (Nova Iguaçu, RJ). Técnico: Muricy Ramalho (São Paulo, SP)


        E agora, cara-pálida? Não há um único jogador nascido na cidade do Rio de janeiro no time titular e há, apenas, dois atletas, importantes, que nasceram em cidades vizinhas. Os títulos do Flamengo e o possível bicampeonato tricolor estão escondendo a crise que existe nas divisões de base do Futebol do Rio de Janeiro, que se afunda, juntamente com o balanço financeiro de seus clubes. É preocupante esta situação, e a imprensa deveria prestar mais atenção nisso, ao invés de simplesmente jogar confete sobre os jogadores. E, ademais, quem está jogando muito e levando todos os créditos é o maestro Dario Conca, que nem brasileiro é.

        Não é exagero, não existem mais revelações de peso, fora Ronaldo e Adriano, no futebol carioca e nada disso é dito. O título, sim, pode continuar por aqui, mas os craques cariocas não estão mais. Pode se argumentar que a infraestutura melhorou devido a grandes investimentos nos clubes do Rio e tudo mais, entretanto isso é pouco, muito pouco perto do que se deve fazer para que o Rio de Janeiro seja, de verdade, a capital da bola no Brasil.
O Caixa D'água não gostaria desse texto
        A escalação do time ideal do Flamengo Hexa no ano passado, citando também as cidades onde nasceram os atletas, era: Bruno (Ribeirão das Neves/MG); Leo Moura (Rio de Janeiro/RJ), David (Guarulhos/SP), Ronaldo Angelim (São Paulo/SP), Juan (São Paulo/SP); Airton (Rio de Janeiro/RJ), Toró (Rio de Janeiro/RJ), Willians (São Paulo/SP), Petkovic (Maldanek, Sérvia); Zé Roberto (Itumbiara/GO) e Adriano (Rio de Janeiro/RJ). Notoriamente mais carioca, e isso é de se louvar. Mas são apenas 4 jogadores nascidos na cidade do Rio.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Milan vence Auxerre: Ibra-dependência e gol de R. Gaúcho.


            No jogo dessa terça feira, transmitido pela ESPN Brasil, o Milan veio a campo com a missão de vencer e, dependendo do resultado de R. Madrid em jogo contra o Ajax, assegurar a vaga nas oitavas de final da UCL 2010/2011. Como diz o outro, missão dada é missão cumprida, e o Auxerre foi batido por 0 a 2. Entretanto, mesmo com essa parte da competição já vencida, o jogo deixou mais ainda em evidência e dependência do Milan em relação ao seu camisa 11, o sueco Ibrahimovic e, por tabela, o descontentamento flagrante de Allegri em relação a Ronaldinho Gaúcho e sua vida de atleta não-profissional, quando o fez entrar, pela segunda vez seguida, no jogo faltando 5 minutos, mais os eventuais acréscimos, para o término deste. Bem, dessa vez o Gaúcho deu resultado e marcou um gol. Porém, na minha opinião, o castigo imposto pelo técnico milanista será abrandado aos poucos.

          O Milan começou com Abiatti no gol, Abate na lateral direita, Nesta e Thiago Silva na zaga central e o "morto muito louco" Zambrotta na lateral esquerda. O meio campo, muito bem definido por João Palomino e Antero Greco na narração como "formação 007, por ter licença para matar", tinha Gattuso, Ambrosini e Flamini. Como Trequartista, Seedorf e no ataque, Robinho e Ibra. A formação do Auxerre, assim como sua representatividade no cenário continental e mesmo nacional, por não ter conquistado um mísero título da Ligue 1, é por completo inexpressivo e ignorável. 


          Jogando em seu estádio, o Abbe-Deschamps, o Auxerre foi quem tomou as iniciativas ofensivas, enquanto o Milan apenas utilizava seu meio campo para destruir qualquer jogada. Sem exceções, todos vestidos de vermelho e preto bateram desesperadamente em qualquer um que vestisse uma camisa diferente, e tudo com a condescendência do juizão Damir Skomina, que poderia muito bem ter expulso os 3 volantes do time de Milão. No geral, fora as chances perdidas por Robinho (ora, vejam só..) e Gattuso (quem diria...), em contra-ataques, não houve grandes destaques na primeira etapa.
êh, baitolagem..
       No segundo tempo, o Milan voltou com alguma vontade ofensiva, mas esbarrava sempre na velocidade de tartaruga com cãmibras na ligação de Seedorf ou na falta de habilidade de Flamini, pelo meio, e Abate, pela lateral. Até que, aos 64 minutos, Seedorf tentou lançar Robinho pela direita, mas o passe foi muito mal cortado por Dudka, que deixou a bola sobrar livre na meia-lua. Ibrahimovic, com sua chuteira 47, bateu com força, no contrapé de Sorin (que não é o lateral ex-Cruzeiro) e marcou o gol que simboliza o quanto o time do lado vermelho de Milão precisa do sueco para resolver as coisas. Assim como dependia de Kaká e Sheva, anteriormente.
isso, menino-meleca. Joga bola e faz gol
        Com a vantagem no placar e com o Real Madrid aplicando uma surra no Ajax (0 a 4), o jogo ficou mais lento ainda, naquela de "finge que ataca que eu finjo que defendo". Até que, aos 85 minutos de jogo, Ibrahimovic pediu para ser substituído e Allegri, prontamente atendeu, chamando Ronaldinho Gaúucho, que se aquecia desde os 62 minutos de jogo. Com um tapinha nas costas do eterno Mauro Tassotti, as instruções foram claras: vai lá e acaba com esse jogo. O camisa 80 levou exatamente 7 minutos para fazer o que dele se espera, completando uma boa jogada de Robinho (depois de mais de 90 minutos correndo, algo direito tem de fazer), batendo com extrema destreza e perícia que lhes são peculiares. Caixão fechado para o Auxerre, que agora irá disputar a terceira vaga do grupo, que garante acesso a fase eliminatória da Europa League.


       No próximo jogo, é provável que Allegri dê um descanso para o ultra importante Ibrahimovic, escalando alguns meninos do primavera e, talvez, escale Ronaldinho Gaúcho. Na opinião geral, e na minha também, o castigo do técnico milanista ao R80 deve continuar, mas ele pode ser posto em campo gradativamente, para aprender de vez que a equipe precisa dele, sim, mas o Milan é maior do que um jogador, que se porta como Ex-atleta em atividade, com uma vida social e noturna incompatível com suas responsabilidades.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

BR - 10, Rodada 36: Parece que alguém quer ser campeão.

        
          E vamos ao resumo da rodada 36 do BR-10, quando, de uma vez por todaso o Fluminense resolveu que quer ser campeão, o Corínthians resolveu que é Ronaldo-dependente e o Cruzeiro se apresenta como via alternativa. Ah, atenção ao Grêmio, que desde a chegada de Renato Gaúcho, vem jogando muito bem.
  • São Paulo 1 X 4 Fluminense
           Bem que poderia ser SPFC 1 X 4 Conca F.C. Jogando na Arena Barueri por conta do show do tio Paul McCartney no Estádio do Morumbi, os tricolores fizeram um bom jogo que foi estragado pela atmosfera imbecil criada tanto por imprensa quanto pelos próprios torcedores do tricolor paulista em relação ao "Entrega !", com faixas e cartazes. Fora isso, o SPFC jogou bem e aguentou a pressão do tricolor carioca até os 34 minutos da partida, quando, em cobrança de escanteio, o zagueiro e entidade espírita, o Gum abriu o placar. A vantagem carioca durou até os 55 minutos, quando a própria entidade macumbística resolveu ajudar o tricolor paulista e colocou a bola para dentro do gol de seu time. Peleja empatada, embora o Fluminense fosse superior.
Jogador, Entidade espírita e ainda faz gol !
        O que veio a desequilibrar de vez o jogo e mandar a tática do SPFC para o vinagre foram as expulsões, justíssimas, de Xandão e de Richarlyson (veja que o Globo.com fez questão de colocar o título da "reportagem" com gosto sobre o que foi dito pelo menino Ricky). Logo aos 28 minutos, o argentino Conca (#11) mostrou porque comanda esse time do FLuminense e fez um lindo gol, de fora da área e desempatando o cotejo. O mesmo Conca chutou de fora da área, de novo, aos 32 minutos e, contando com o rebote dado por Rogério Ceni, Fred marcou o dele. E, para fechar a conta, 10 minutos depois, Conca marcou outro golaço, fechando a conta e mostrando que, finalmente, o Fluminense parece afim de levar o BR - 10 para as Laranjeiras.

Só unzinho, W99. Faltam duas rodadas.
          Não poderia deixar de passar a pixotada do craque Washington, que cada vez mais mostra porque deve ser banco de qualquer fraldinha vindo de Xerém. Lamentável. Agora, são 13 jogos sem marcar.

  • Vitória 1 X 1 Corínthians


          Pênalti contra o Corínthians, gol de goleiro. Gol do Corínthians, com passe de Ronaldo e a camisa do Alvinegro paulista foi loteada mais um pouco, com anúncio da TIM agora nos números (santa criatividade, Batman !) e Ronaldo saindo lesionado. No resumão, foi isso. Explicando mais um pouco, o Corínthians começou melhor a partida, abriu o placar aos 21 minutos de jogo, após belo passe de Ronaldo para Danilo, que chutou meio sentado meio sem jeito, ams conseguiu bater o goleiro Viáfara. O jogo seguia esse ritmo bahiano, com domínio de bola corintiano e boa presença no ataque até Ronaldo ser substituído por Iarlei, após sentir lesão. A presença ofensiva do Corínthians reduziu gradativamente e o Vitória saiu mais para o jogo.
         Aos 42 minutos, o juizão Carlos Eugênio Simon deu pênalti em toque de mão do volante Ralf. O goleiro Viáfara cobrou e deixou tudo igual. Com esse gol, ele igualou-se a Rogério Ceni na artilharia dos goleiros. No segundo tempo, além do empate, o Corínthians ainda tinha que se preocupar com o jogo do Fluminense, que empatava ainda. O técnico Tite sacou o volante Paulinho e colocou Jorge Henrique em campo, tentando aumentar o placar, mas foi em vão. Quem trabalhou de verdade foi o goleiro corintiano Júlio César, que evitou a virada Bahiana. Fim de papo, o alvinegro paulista perde a liderança a duas rodadas para o fim do BR-10.

  • Cruzeiro 3 X 1 Vasco da Gama
         O "mestre" Cuca sabia muito bem que apenas a vitória era útil ao Cruzeiro, e convenhamos que um combalido Vasco da Gama, sem mais pretensões no BR-10 era o adversário perfeito para o jogo que aconteceu em Sete Lagoas. Tanto que, logo aos 4 minutos, em jogada de Thiago Ribeiro, Wellington Paulista chutou para fora. Mas não demorou muito para o Cruzeiro achar o caminho mais fácil para o gol de Fernando Prass. Em escanteio batido por Montillo ("Montijjjo" se vc preferir), aos 13 minutos, Roger, no segundo pau (ui!) cabeceou para o fundo da redes. Placar aberto e mais estava por vir. Aos 19 minutos, em cobrança, de novo, de escanteio batida pelo mesmo Montillo, foi a vez de Henrique, agora no primeiro pau (nooofa!) aumentar a vantagem. E, adivinhem quem, batendo escanteio, agora no meio da área, deu a chance de EdCarlos marcar o seu, na segunda tentativa, após ter o cabeceio cortado pela inexistente zaga vascaína ? Boa, garoto, Montillo de novo.
         Com 3 gols nas costas, o Vasco resolveu acordar e num chute de fora da área, Renato Augusto ( que não é aquele) conseguiu bater o goleiro Fábio, que pulou atrasado e não defendeu. O resto do jogo foi igual ao começo, com a Raposa dominando as ações ofensivas e os vascaínos admirando o time preparado pelo Cuca. O mais irônico é que, no fim do jogo, quando Montillo podia ter marcado o dele, após passe de Thiago Ribeiro, o argentino fez o favor de isolar a bola.

Pede umas aulinhas de finalização para o Conca, rapaz.
  • Balanço Geral e Outros Resultados.
         O Botafogo, do tremendo @edumelido, resolveu que não resolveu nada e perdeu para o Internacional, em pleno Engenhão, por 2 a 1. Estacionou em 6º lugar no campeonato, com 56 pontos. O Flamengo, da sumpimpa @carla_bda, resolveu que não quer ser rebaixado e venceu o Guarani, no mesmo Engenhão, por 2 a 1, gols de Renato Abreu e Diego Maurício. O Rubro-negro carioca está com 43 pontos, na 13 ª posição.
         Na luta pelo título, o Fluminense lidera com 65 pontos, seguido por Corínthians (64), Cruzeiro (63) e um inacreditável Grêmio de Football Porto Alegrense, que ocupa a 4ª colocação, com 53 pontos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Kaboul encerra Tabu do Tottenham contra o "Big Four" inglês

            Em jogo movimentado e emocionante no Emirates Stadium, em Londres, o zagueiro Kaboul (# 4) fez o terceiro gol dos Spurs contra os Gunners, virando o jogo e decretando o fim de uma série de 68 derrotas do Tottenham para os times do chamado "Big Four" da Premier League (Man. Utd, Chelsea, Liverpool e o próprio Arsenal), em 17 anos. A derrota impediu o Arsenal de assumir a liderança provisória do Campeonato Inglês, o que seria possível aos Gunners por ultrapassarem o Chealsea no número de pontos, pelo menos até a entrada dos Blues em campo neste sábado contra o Birmingham.


            Na bem da verdade, o Arsenal deu o jogo de presente ao Tottenham, pois foi muito melhor na primeira etapa, contando com boas atuações de Nasri, Arshavin e Fábregas. Tanto que já aos nove minutos de jogo, em lançamento preciso, e lindo, de Cesc Fábregas, o francês Nasri recebeu  e com um toque tirou o goleiro Gomes da jogada, tocou pro fundo das redes e abriu o marcador. Oito minutos depois, foi a vez do russo Arshavin, aberto na ponta esquerda da área do Tottenham, centrar rasteiro e achar Chamakh entre os zagueiros dos Spurs e tocar para rede. 2 a 0 no placar, vantagem de certa forma segura e, como de costume, o Arsenal reduziu o ritmo do jogo. O Tottenham parecia um pouco perdido e quase nada ofereceu de perigo ao gol do arqueiro cor de rosa Fabianski.


          Após o intervalo, o papo de vestiário do técnico Harry Redknapp pareceu ter sido bom e logo aos 49 minutos o Tottenham reagiu com Gareth Bale. Após um bate-cabeça na entrada da área, Rafael Van der Vaart deu passe para o galês que, vindo com velocidade pelo lado direito, tocou de pé esquerdo, tirando qualquer chances de defesa do goleiro rosinha do time da casa. Os Spurs voltaram para o jogo com apenas uma melhora, que fora no ataque. A defesa, formada por Gallas e Kaboul ainda tinha alguns apagões e, é de se destacar, o 4-4-2 em linha de Redknapp conta apenas com um volante de verdade, Jermaine Jenas (# 8) por que Modric (# 14) é, de fato, um meia de ligação, que cadencia o jogo muito mais do que destrói jogadas.

       Aos 60 minutos, Van der Vaart bateu uma falta do lado esquerdo da área de Fabianski e inexplicavelmente o capitão Gunner Fábregas abriu os braços e interceptou a bola. Pênalti indiscutível e assinalado pelo juizão. O próprio Van der Vaart colocou a bola na marca da cal, tomou distância e encheu o pé, empatando o jogo. Na comemoração, o camisa 11 dos Spurs foi comemorar mandando a torcida do Arsenal se calar e, para ficar quietinho, levou o cartão amarelo. Desde então, o Arsenal deu sinais de melhora, voltando a dominar as ações ofensivas, sem muita coordenação é verdade e esbarrava numa atuação de gala do arqueiro Gomes, mas tinha o domínio do campo, enquanto o Tottenham apenas esperava contra-ataques puxados por Bale, pelo lado esquerdo. e Jermain Defoe (# 18) pelo lado direito. 

        Daí surgiu o lance histórico. Bale inverteu as ações com Defoe e, pelo lado direito, sofre uma falta aos 85 minutos. Van der Vaart se posicionou para a batida e levantou na área. Na marca do pênalti, o zagueiro Younes Kaboul (#4) subiu entre dois defensores do Arsenal e desviou de cabeça, marcando o terceiro do Tottenham e virando o jogo em favo do time visitante. Até os 95 minutos (foram 5 de acréscimos), restou ao Arsenal sair em busca de um gol salvador e aos Spurs por em prática o clássico "bico pro mato que é jogo de campeonato".

       Fim de jogo, vitória dos Spurs, quebra de tabu de 17 anos e mais uma demonstração que o Tottenham Hotspurs tem cacife e vontade de voltar a ser importante, como já foi, no futebol inglês e continental. Graças, também ,a ousadia do técnico Harry Redknapp, que sempre aposta no ataque, independentemente do placar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E alguém esperava algo diferente ?


           Uma investigação que durou mais de 1 ano e uma questão acerca do contrato registrado na junta Comercial, levantada pelo Procurador Geral da Junta Comercial do RJ, levou o jornalista Michel Castellar, do diário "Lance!", a publicar hoje uma matéria espetacular sobre o que vai ser feito e como o sistema foi criado para que o lucro, advindo da Copa do Mundo de 2014, possa ter apenas um e soberano dono, o ilustríssimo Sr. Ricardo Terra Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Mundial e, não duvido, o próximo presidente da FIFA.


         Na excelente matéria, o jornalista Michel Castellar explica que o Comitê Organizador criado para o Mundil de 2014 é uma, em forma jurídica, uma Sociedade Limitada com apenas dois sócios, que são a CBF, sócia majoritária com 99,99 % do controle  do capital social e a pessoa natural Ricardo Teixeira o 0,01 % restante. Bem, até este momento, causa muita estranheza apenas o fato de que não há interferência ou controle de nenhum setor da sociedade civil, do Governo, em qualquer instância ou mesmo das Federações locais, das cidades onde os jogos serão disputados, sobre o Comitê. Como bem mostra a matéria, esse modelo misto foi adotado pelo Japão e Coréia, na Copa de 2002 e pela Alemanha, no Mundial de 2006.

            Entretanto, o que o Procurador Geral da junta Comercial e o jornalista chamam a atenção para uma parágrafo do capítulo V - Exercício Social e Demonstrações Financeiras. Neste Parágrafo único lê-se " Os resultados apurados ao final de cada exercício social deverão ter o destino que vier a ser determinado pelos sócios. a distribuição de lucros poderá ser feita, a critério dos sócios, sem guardar proporção com as respectivas participações no capital social."
Dá uma risadinha quem gostou do contrato !
        Sim, Senhores ! exatamente o que todos pensaram ! O soberano da bola Ricardo Teixeira pode, mesmo com seus 0,01 % do capital social, decidir para onde vai o lucro da Copa. Para se ter uma noção, o Comitê Organizador Local  Alemão teve, em lucros, apenas R$ 263,6 milhões que, segundo o Presidente do mesmo, o Craque Franz Beckenbauer, e o Governo Alemão, responsável direto pelo Comitê, foram aplicados na Federação Alemã de Futebol (DFB) e a Liga Alemã de Futebol (DFL). TODO O LUCRO proveniente da Copa de 2014 estará nas mãos de uma única pessoa.


            Claro que ele pode destinar para um projeto social, para construção de moradia para as pessoas que serão deslocadas de suas casas em virtude de obras para o Mundial ou mesmo por pura maquiagem, assim como aconteceu na Rio-1992. Ele pode ajudar os clubes, sempre com o pires na mão, implorando ajuda, principalmente a não mais soberana, e muito aliada de Ricardo Teixeira e da CBF, Rede Globo.Ou mesmo, quem sabe, esse dinheiro possa ser aplicado nas divisões de base da Seleção ou, ainda, na melhoria, profissionalização e educação dos árbitros brasileiros. Oras, por que não acreditar na lisura e na altivez de Ricardo Terra Teixeira  e da CBF ?

            O que eu acho de verdade, mesmo, é que parte desse lucro vai ser utilizado para comprarem Narizes vermlhos de palhaços para mais de 190 milhões de habitantes dessa terra brasilis. Por favor, meu nariz vermelho tem que ser tamanho G.

            Para ler a matéria completa, com vídeo ainda, é só clicar aqui . Honestamente, alguém esperava algo diferente ?


    

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

No Derby della Madoninna, a Justiça Vermelha.


            Dia 14 de novembro de 2010 era um dia circulado, sublinhado e em negrito no calendário de qualquer milanista ou interista. É o dia di primeiro Derby de Milão da temporada, com mando de campo da metade azul da cidade. Assim, o amado San Siro recebe seu nome de fato, Giuseppe Meazza, e é ocupado, em sua capacidade máxima, por 70 % de torcedores da "Biscione", atual campeã de tudo. Mas, na verdade, o que se viu em campo foi um time interista desorganizado, com quatro zagueiros em campo (Córdoba, Lúcio, Materazzi e Chivu), três volantes (J. Zanetti, Stankovic e o jovem Obi), um trequartista apagadíssimo no jogo (Sneijder) e dois atacantes de fato, Eto'o e Milito. O esquema remetia a Internazionale 2008/2009, de Mourinho. Mas o futebol praticado pelo time de Benítez em nada lembra o de outrora.
         No Milan as preocupações eram os desfalques de peças importantes, Pato e Inzaghi, além de Pirlo que estava voltando de lesão, mas a disposição no banco. Outro assunto era Ronaldinho Gaúcho que, a meu ver, foi corretamente deixado no banco de reservas, perdendo a vaga para Seedorf como "enganche" ou meia de ligação. A zaga era a titular e seguríssima Nesta e Thiago Silva, cada vez melhor. Nas laterais, Abate fez um bom jogo até ser infantilmente expulso e o "morto muito louco" Zambrotta não comprometeu muito. Gattuso, Ambrosini e Flamini completavam o meio campo e no ataque Ibrahimovic e Robinho. Os "rossoneri" vinham de bom resultado contra o Palermo na última rodada e buscavam volta a liderança da Lega Calcio, visto que a Lazio venceu a Napoli em jogo pela manhã.
         O jogo foi, como deve ser sempre, nervoso e tenso. A Internazionale não se achava, graças a péssima atuação de Sneijder, que perdeu a disputa do "melhor camisa 10 holandês" com Seedorf, e a boa atuação dos volantes milanistas, destaque para Gattuso que sempre vem babando em todas as divididas. O Milan esperava a Inter chegar perto da área, dificultava a entrada dela e roubava a bola, ligando o contra-ataque rapidamente, para surpresa de quem esperava que Slowdorf fosse dar um tom sonolento na criação milanista. Ao contrário e, num desses contra golpes, aos 4 minutos de jogo, um passe preciso do camisa 10 do Milan chegou aos pés de ibrahimovic que arrancou para dentro da área do goleiro Castellazzi. Córdoba até acompanhou o pique, mas quando Ibra deu um corte para dentro, a única imagem que veio foi Materazzi chegando feito um Touro desgovernado, dando um carrinho e levando ao chão tanto o atacante do Milan quanto o defensor da Internazionale. Pênalti, de verdade, bem marcado e convertido pelo camisa 11 milanista. Vantagem para o time que melhor jogava, e que continou assim até os 30 minutos de jogo.
Ibra encara a torcida da Internazionale, após o gol.
        Aos 35 minutos, Obi sentiu lesão e foi substituído por Coutinho, na Inter. Com isso, a atual campeã italiana voltou ao esquema de Mourinho, o 4-2-3-1, com Samuel Eto'o no lado esquerdo, Sneijder pelo centro, Coutinho na esquerda e Milito no ataque. A mudança até surtiu efeito por um tempo, mas a Inter tinha muitas dificuldades para entrar na área do goleiro Abbiati e não arrematava de fora da área com precisão. Bom para o Milan que diminuiu o ritmo da partida e tocava mais a bola, tentando manter o máximo possível da posse.
Ambrosini eo apagadíssimo Sneijder
      No segundo tempo, aos 59 minutos, o lateral direito do Milan, o menino Abate, arrumou confusão com Pandev, que entrou no lugar do contundido Milito e foi infantilmente expulso, manchando um boa atuação no Dérbi. As reações de Benítez e Allegri foram quase imediatas. O técnico interista sacou Materazzi, que se contundiu seriamente após dividida com Ibra, e colocou Biabiany em campo, enquanto o técnico da Milan sacou Robinho e coloco Antonini na lateral esquerda, jogando Zambrotta para a direita e deixando Ibra sozinho no ataque. O que se viu a partir daí foi uma incompetência incrivel da Internazionale para atacar, com efetividade, e entrar na área milanista e uma atuação primorosa dos volantes do time vermelho de Milão e algumas boas jogadas de contra-ataques desperdiçadas por excesso de confiança e ar blasée de Ibrahimovic, que poderia ter marcado mais dois gols, pelo menos.
Thiago Silva em mais uma atuação magistral.
    Fim de papo, fim de jejum de vitórias do Milan nos clássicos de Milão. A Internazionale amarga a 5ª posição da Lega Calcio, com um retrospecto de 4 jogos sem vencer, entre Serie A e UCL, e um futebol de doer, ruim demais. Os torcedores do Milan podem comemorar a liderança na luta pelo Scudetto, com 26 pontos, um a mais que a Lazio de Hernanes. 
     A justiça vermelha foi feita tanto no quesito futebol, muito melhor apresentado pelo Milan e pela Fórmula 1, onde a Ferrari, com um carro inferior, quase leva o título da Red Bull, agora tão amada dos brasileiros e da TV hegemônica. os chamados "brasileirinhos" regozijam-se tolamente.