domingo, 11 de setembro de 2011

I Cinque Grandi e due piccoli - A Roma de Luis Enrique

           Dando continuidade ao guia MdC "I cinque grandi e due piccoli", a equipe da vez é a AS Roma, time da capital italiana que, assim como a Juventus, passou por uma revolução interna, tendo sido arrebatada por outro padrone, saindo dos domínios da Famiglia Sensi e passando para o ítalo-americano Thomas Richard DiBenedetto, proprietário da gigante Unicredit.

           A chegada de um novo dono, trouxe novos ares ao time giallorosso, e também uma nova filosofia. Foi contratado o técnico do Barcelona-B, o espanhol Luis Enrique, para ser o frontman dessa empreitada. Logicamente que um caminhão de dinheiro foi despejado na Roma, que contratou um time inteiro novo para essa temporada. Novamente, para saber as contratação romanistas, ouça série "Canelacast - Janela de Transferências". Destaques ao arqueiro holandês Stekelenburg, o meia Pjanic e ao atacante Bojan Krkic.

          Com a permanência do capitão e dono do time Francesco Totti em campo, a Roma de Luis Enrique pretende emular a filosofia blaugrana e ser posta em campo numa formação clássica do Barcelona, o 4-3-3, dessa forma:
           Os opções no banco a disposição de Luis Enrique são muito boas e fartas, pois este time tem alguns problemas crônicos. Por exemplo, o intocável Totti não vai poder jogar todas as partidas, mesmo sendo tecnicamente o melhor jogador da equipe. Assim, Borriello e o jovem Okaka terão suas chances durante a temporada romanista para jogar ao lado de Bojan, e no lugar de um Osvaldo que ainda tem muito a provar, apesar da boa temporada no Espanyol. O zagueiro Juan é conhecido por sua sequência de lesões e, por isso mesmo, a contratação do interminável defensor argentino Gabriel Heinze foi providencial.

        No meio campo, o também argentino Lamela, meia de criação, deve revezar com o ótimo Pjanic. O que a Roma não precisará se preocupar será com o gol. O holandês Marteen Stekelenbrug é o titular da Seleção holandesa, jogou a final da última Copa do Mundo. É um arqueiro seguro e confiável, ao contrário do titular anterior, o conhecido Doni, e mesmo do que Júlio Sérgio, também brasileiro que teve boas atuações na temporada passada.

            Aos torcedores giallorossi resta torcer para que as peças se encaixem no novo sistema e na nova filosofia do espanho Luis Enrique. Ainda, que a diretoria romanista tenha paciência com o jovem técnico e, principalmente, que este não entre em atrito com o capitão Francesco Totti, ídolo maior da torcida e grande símbolo moderno da Roma. Caso isso tudo aconteça, as chances de um quarto lugar nesta temporada são enormes. Dependendo principalmente do desempenho da Internazionale, não pode ser descartado um terceiro lugar, atrás da Juve.

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